Quando o Hemerson Maria lançou Patrick e Julinho fora de suas posições originais, muitos experts da crônica esportiva e alguns torcedores estavam fadando o Avaí para a derrota. Tal fato me deixou profundamente incomodado, tanto que fiz questão de escrever sobre este assunto no Blog do André Tarnowsky, na época.
O Hemerson como já andei lendo por aí gosta que seus times atuem com três atacantes. Porém, no futebol atual é praticamente impossível atuar desta forma sem que o sistema defensivo do clube seja sólido. Na final do catarinense ele conseguiu quase fazer o que desejava com Felipe Alves, Robinho e Nunes, sendo que os dois primeiros auxiliavam na marcação, mesmo não possuindo habilidades necessárias para tanto.
Então eis que o Avaí trouxe novamente para a Ressacada o Julinho, que assim como o Patrick possui um bom potencial de apoio e ataque, mas nenhum dos dois é um primor na defesa. Apesar de que ambos tendem a auxiliar na marcação de forma mais eficaz que Felipe Alves e do que Robinho (quando estava no Avaí).
Eis que Hemerson conseguiu implantar no Avaí um sistema bastante similar ao que o Mano aplica na seleção olímpica, ou seja 4-2-3-1. Deste modo, considerando os jogadores relacionados para o jogo de amanhã contra o ASA o Leão deve entrar em campo com a seguinte escalação: Diego, Patrick, Leandro, Cássio e Pirão; Bruno e Mika; Jefferson Maranhão, Cléber Santana e Julinho; e Diogo Acosta.
O interessante é que apesar da necessidade do clube em contratar alguns jogadores para determinadas posições (e rescindir o contrato ou emprestar tantos outros) o elenco do Avaí possibilita o exercício de imaginar a escalação do time em diversas formações táticas o que arriscarei a fazer em outras colunas. Até por que considero importante que um treinador prepare o seu time para as diversas adversidades que podem surgir numa partida de futebol.
Os tais “experts” que torcem o nariz para a escalação de certos jogadores estavam lamentado e cobrando de Julinho a sua gripe. Que engraçado! Ri um bocado disso.
Lembro que o Robinho era o campeão de roubadas de bola do Avaí :). Muito bom o texto do Gilberto. Abraço.
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